Não é de hoje que as noticias de fraude do Fies acontece, esta mesma que vos escreve vem alertando esse fato a algum tempo, vamos fazer um tunnel do tempo.
Março 2011
Panfletagem na Fleming/Uniesp denuncia irregularidades
O Ano foi passando e essa é a cara da faculdade que compra outras faculdades sem parar.
2011 teve até visita do candidato Chalita, em 06/10/2011 onde entregamos em mãos copias das denuncias da Uniesp ao candidato e aproveitamos para alertar os alunos.
O Ministério da Educação (MEC) pode acionar ainda esta semana a Polícia Federal para apurar denúncias de que a União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp) cobra preços diferenciados para estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo no último sábado (17) diz que a instituição cobrar mensalidades mais elevadas de alunos cadastrados no Fies em relação ao que é cobrado dos demais alunos. Segundo o jornal, a Uniesp tem assinado convênios se comprometendo a pagar um dízimo a igrejas que lhe indicarem universitários. A verba, de acordo com a reportagem, é proveniente de repasses dos governos federal e estadual.
O MEC informou que o Ministério Público Federal já havia sido acionado para investigar as mantenedoras do grupo. As investigações estão sendo feitas pelas áreas criminal e de defesa do consumidor.
“A cobrança de valores diferenciados, com ônus maior aos alunos contratantes do programa, bem como o beneficiamento de terceiros estranhos à relação do Fies, configura fraude que terá como consequência, caso seja comprovada, a extensão da penalidade já aplicada pelo Ministério da Educação, em denúncia anterior que descredenciou a Iesp [uma das mantenedoras do grupo] do programa”, disse o ministério, por meio de nota.
Ainda de acordo com a pasta, se confirmadas as denúncias, todas as mantenedoras do grupo podem ser descredenciadas.
No que se refere à acusação de que o grupo paga comissão a igrejas, a Uniesp informou que as faculdades parceiras, dentro de sua missão de responsabilidade social, têm contribuído em diversos projetos sociais desenvolvidos por associações, clubes de serviços, igrejas e demais instituições sociais beneficentes.
“Queremos deixar claro à sociedade que os programas sociais do grupo educacional Uniesp envolvendo escolas municipais, igrejas, associações, clubes de Serviço e demais entidades beneficentes são muito anteriores ao novo Fies, sempre visando a oferecer a oportunidade de acesso das classes menos favorecidas ao ensino superior”, destaca a nota.
Da Agência Brasil
Março 2011
Panfletagem na Fleming/Uniesp denuncia irregularidades
Os alunos da Faculdade Fleming, hoje Uniesp, mostraram-se indignados com as denúnciass levadas pelo Sinpro Campinas durante uma panfletagem realizada nesta quinta-feira, dia 24, antes do início das aulas do período noturno.
O Sindicato foi até a Instituição com o objetivo de convidar professores, alunos e funcionários, para a audiência pública do dia 29 de março, na Assembleia Legislativa de São Paulo e que pretende discutir as irregularidades acumuladas pela Uniesp nas várias cidades onde atua.
Falta de pagamento dos salários de dezembro de 2010 e de janeiro deste ano, não pagamento dos 13º salários de 2008 a 2010, não pagamento das verbas rescisórias e não homologação da rescisão do contrato de trabalho dos professores demitidos em dezembro de 2010, não recolhimento do FGTS durante os últimos quatro anos. Estas são as irregularidades já comprovadas contra a Uniesp e contra instituições de ensino superior e de educação básica por ela adquiridas nos últimos meses.
Apesar das inúmeras denúncias ao Ministério Público do Trabalho, à Justiça do Trabalho e até à Caixa Econômica Federal, administradora das contas de FGTS, a Uniesp conseguiu benefícios junto aos governos federal e estadual e junto ao MEC, como isenção fiscal e cadastramento junto a programas como o Universidade Para Todos (ProUni) e o Financiamento Estudantil (Fies) e continua atuando e atraíndo alunos para cursos de nível superior, usando o nome Uniesp, apesar de não se enquadrar como universidade, tudo sob a promessa de mensalidades baratas e cursos de grande procura entre jovens e adultos.
Como o grupo Uniesp está presente em 23 cidades do Estado e tem se especializado em comprar instituições "quebradas", ignorando passivos trabalhistas, os Sinpros e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo, decidiram agir em bloco para barrar o avanço das irregularidades da Instituição, alertando, ao mesmo tempo, o poder público para a dimensão do problema.
Engodo
Os estudantes abordados pelos diretores do Sinpro disseram ter sido enganados pela direção da Uniesp, que alegava no ínicio do ano, já ter resolvido todas as pendências relativas aos salários dos professores. "Um me sinto lesada. Vim pra cá porque era um novo grupo que estava assumindo e que parecia ter uma situação sólida", disse uma aluna do ensino superior que preferiu não se identificar.
Os alunos mostraram-se preocupados com o futuro da Instituição em relação a todas as denúncias apresentadas e prometeram pressionar a direção da Uniesp. Todos reconheceram o valor dos professores, mas disseram não entender como poderiam se submeter a tanto desrespeito aos direitos.
Ironia
Durante a panfletagem os diretores do Sinpro, Cláudio Jorge, presidente, e Carlos Alberto C. Baccaglini, foram convidados a entrar na Instituição e falar com Jamil Zogbi, diretor administrativo da Uniesp.
Na conversa o representante da Uniesp afirmou que a panfletagem criava um desgaste da imagem da faculdade junto aos alunos. Zogbi informou que já havia apresentado uma proposta de pagamento aos professores demitidos.
O presidente do Sinpro negou que qualquer acordo tivesse sido proposto ao Sindicato e que nenhum representate da Fleming/Uniesp compareceu às audiências realizadas pelo Ministério Público do Trabalho na tentativa de uma conciliação.
O advogado da Instituição disse que todos os problemas relatados referiam-se à Fleming e insinuou que o Grupo Uniesp não havia comprado a Faculdade em questão.
Diante da ironia do advogado os diretores do Sinpro se retiraram da reunião.
Audiência
A Audiência Pública que vai discutir as irregularidades de Uniesp acontece na próxima terça-feira, dia 29, às 15 horas, na Assembleia Legislativa de São Paulo, sala Paulo Kobayashi.
O Sindicato foi até a Instituição com o objetivo de convidar professores, alunos e funcionários, para a audiência pública do dia 29 de março, na Assembleia Legislativa de São Paulo e que pretende discutir as irregularidades acumuladas pela Uniesp nas várias cidades onde atua.
Falta de pagamento dos salários de dezembro de 2010 e de janeiro deste ano, não pagamento dos 13º salários de 2008 a 2010, não pagamento das verbas rescisórias e não homologação da rescisão do contrato de trabalho dos professores demitidos em dezembro de 2010, não recolhimento do FGTS durante os últimos quatro anos. Estas são as irregularidades já comprovadas contra a Uniesp e contra instituições de ensino superior e de educação básica por ela adquiridas nos últimos meses.
Apesar das inúmeras denúncias ao Ministério Público do Trabalho, à Justiça do Trabalho e até à Caixa Econômica Federal, administradora das contas de FGTS, a Uniesp conseguiu benefícios junto aos governos federal e estadual e junto ao MEC, como isenção fiscal e cadastramento junto a programas como o Universidade Para Todos (ProUni) e o Financiamento Estudantil (Fies) e continua atuando e atraíndo alunos para cursos de nível superior, usando o nome Uniesp, apesar de não se enquadrar como universidade, tudo sob a promessa de mensalidades baratas e cursos de grande procura entre jovens e adultos.
Como o grupo Uniesp está presente em 23 cidades do Estado e tem se especializado em comprar instituições "quebradas", ignorando passivos trabalhistas, os Sinpros e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo, decidiram agir em bloco para barrar o avanço das irregularidades da Instituição, alertando, ao mesmo tempo, o poder público para a dimensão do problema.
Engodo
Os estudantes abordados pelos diretores do Sinpro disseram ter sido enganados pela direção da Uniesp, que alegava no ínicio do ano, já ter resolvido todas as pendências relativas aos salários dos professores. "Um me sinto lesada. Vim pra cá porque era um novo grupo que estava assumindo e que parecia ter uma situação sólida", disse uma aluna do ensino superior que preferiu não se identificar.
Os alunos mostraram-se preocupados com o futuro da Instituição em relação a todas as denúncias apresentadas e prometeram pressionar a direção da Uniesp. Todos reconheceram o valor dos professores, mas disseram não entender como poderiam se submeter a tanto desrespeito aos direitos.
Ironia
Durante a panfletagem os diretores do Sinpro, Cláudio Jorge, presidente, e Carlos Alberto C. Baccaglini, foram convidados a entrar na Instituição e falar com Jamil Zogbi, diretor administrativo da Uniesp.
Na conversa o representante da Uniesp afirmou que a panfletagem criava um desgaste da imagem da faculdade junto aos alunos. Zogbi informou que já havia apresentado uma proposta de pagamento aos professores demitidos.
O presidente do Sinpro negou que qualquer acordo tivesse sido proposto ao Sindicato e que nenhum representate da Fleming/Uniesp compareceu às audiências realizadas pelo Ministério Público do Trabalho na tentativa de uma conciliação.
O advogado da Instituição disse que todos os problemas relatados referiam-se à Fleming e insinuou que o Grupo Uniesp não havia comprado a Faculdade em questão.
Diante da ironia do advogado os diretores do Sinpro se retiraram da reunião.
Audiência
A Audiência Pública que vai discutir as irregularidades de Uniesp acontece na próxima terça-feira, dia 29, às 15 horas, na Assembleia Legislativa de São Paulo, sala Paulo Kobayashi.
Encontro na Assembléia revela denúncias contra a Uniesp
Munido de documentos e de depoimentos de pais de alunos, professores, ex-professores, advogados e estudantes, um movimento que reúne vítimas da União das Instituições Educacionais do de São Paulo (Uniesp) realizou, em com o deputado Carlos Giannazi (PSOL), reunião no dia 29/3 na Assembleia Legislativa.
O ato contou também com e diretores da Fepesp, do Ssinpro e da Contee.
As denúncias abordaram de repasse ao INSS e ao FGTS, demissão arbitrária de professores, assédio moral a docentes e funcionários, falta de professores, aulas canceladas e superlotação de , gestão despótica no processo de concessão de bolsas de estudos, problemas com o Fies e Prouni, irregularidades no Bolsa-Universidade (do governo do Estado) com relação à instituição, atraso constante nos salários e recontratação com redução de remuneração, entre outras, foram levadas a público.
“Face a essa enxurrada de queixas de natureza acadêmica e trabalhista, o mandato encaminhará as denúncias ao Ministério da Educação, ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público do Trabalho para que investiguem com rigor a Uniesp, cuja atuação no da Educação vem prejudicando professores, funcionários e alunos. E para a CPI do Ensino Superior Privado, bem como à Comissão de Educação da Alesp, protocolaremos pedidos de convocação da diretoria da Instituição para que preste esclarecimentos aos parlamentares”, disse Giannazi.
As denúncias abordaram de repasse ao INSS e ao FGTS, demissão arbitrária de professores, assédio moral a docentes e funcionários, falta de professores, aulas canceladas e superlotação de , gestão despótica no processo de concessão de bolsas de estudos, problemas com o Fies e Prouni, irregularidades no Bolsa-Universidade (do governo do Estado) com relação à instituição, atraso constante nos salários e recontratação com redução de remuneração, entre outras, foram levadas a público.
“Face a essa enxurrada de queixas de natureza acadêmica e trabalhista, o mandato encaminhará as denúncias ao Ministério da Educação, ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público do Trabalho para que investiguem com rigor a Uniesp, cuja atuação no da Educação vem prejudicando professores, funcionários e alunos. E para a CPI do Ensino Superior Privado, bem como à Comissão de Educação da Alesp, protocolaremos pedidos de convocação da diretoria da Instituição para que preste esclarecimentos aos parlamentares”, disse Giannazi.
carlosgiannazi@uol.com.br
Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Foto da assembleia tirada do celular
O Ano foi passando e essa é a cara da faculdade que compra outras faculdades sem parar.
2011 teve até visita do candidato Chalita, em 06/10/2011 onde entregamos em mãos copias das denuncias da Uniesp ao candidato e aproveitamos para alertar os alunos.
Um ano depois temos essa noticia vamos ver oque da agora.
Reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo no último sábado (17) diz que a instituição cobrar mensalidades mais elevadas de alunos cadastrados no Fies em relação ao que é cobrado dos demais alunos. Segundo o jornal, a Uniesp tem assinado convênios se comprometendo a pagar um dízimo a igrejas que lhe indicarem universitários. A verba, de acordo com a reportagem, é proveniente de repasses dos governos federal e estadual.
O MEC informou que o Ministério Público Federal já havia sido acionado para investigar as mantenedoras do grupo. As investigações estão sendo feitas pelas áreas criminal e de defesa do consumidor.
“A cobrança de valores diferenciados, com ônus maior aos alunos contratantes do programa, bem como o beneficiamento de terceiros estranhos à relação do Fies, configura fraude que terá como consequência, caso seja comprovada, a extensão da penalidade já aplicada pelo Ministério da Educação, em denúncia anterior que descredenciou a Iesp [uma das mantenedoras do grupo] do programa”, disse o ministério, por meio de nota.
Ainda de acordo com a pasta, se confirmadas as denúncias, todas as mantenedoras do grupo podem ser descredenciadas.
Também por meio de comunicado, a Uniesp informou que tem atualmente mais de 50 mil alunos e que os valores das mensalidades cobradas pelo grupo estão disponibilizados no site www.uniesp.edu.br e separados por unidade, em conformidade com portaria do MEC.
Segundo a instituição, as mensalidades cobradas pelas faculdades parceiras “estão compatíveis e, em alguns casos, até inferiores às praticadas pelas demais instituições particulares de ensino superior”.No que se refere à acusação de que o grupo paga comissão a igrejas, a Uniesp informou que as faculdades parceiras, dentro de sua missão de responsabilidade social, têm contribuído em diversos projetos sociais desenvolvidos por associações, clubes de serviços, igrejas e demais instituições sociais beneficentes.
“Queremos deixar claro à sociedade que os programas sociais do grupo educacional Uniesp envolvendo escolas municipais, igrejas, associações, clubes de Serviço e demais entidades beneficentes são muito anteriores ao novo Fies, sempre visando a oferecer a oportunidade de acesso das classes menos favorecidas ao ensino superior”, destaca a nota.
Da Agência Brasil