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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Boneco de Lego gigante aparece em praia da Flórida e acaba "detido" pela polícia

Da EFE
Em Miami
  • Ego Leonard curte praia na Flórida Ego Leonard curte praia na Flórida
Um boneco como os do Lego, mas com 2,5 metros de altura, permanece "detido" pela polícia, depois que apareceu em uma praia da Flórida assustando os banhistas, que tentavam decifrar o significado da frase escrita em seu tronco: "No real than you are" (Não mais real que você).

"Um banhista encontrou o 'homem', que provisoriamente foi identificado como Ego Leonard", um nome que aparece nas costas do boneco, explicou nesta quarta-feira um porta-voz da polícia do condado de Sarasota.

Com certa ironia, a fonte acrescentou que "ninguém tem certeza de como o 'homem' chegou à praia, se foi colocado ali ou se veio arrastado pelas ondas".

O enigmático boneco, de 50 quilos, apareceu na manhã da última terça em Siesta Key Beach, catalogada como a melhor praia dos Estados Unidos neste ano, e rapidamente acumulou uma multidão de curiosos ao seu redor.

O gigante de fibra de vidro foi "detido" mais tarde pela polícia e posto "sob custódia", segundo detalharam as autoridades locais, acrescentando que a Lego garantiu não ter nada a ver com esta iniciativa, nem o parque temático Legoland, que foi inaugurado no último dia 15 na Flórida.

O banhista Jeff Hindman foi quem descobriu o gigante encalhado no litoral oeste da Flórida, ainda no começo da manhã. Inicialmente, Hindman achou que se tratava de um animal que as águas do mar tinham arrastado.

Mas, após se aproximar, o banhista comprovou com assombro que se tratava de um boneco gigante de Lego.

Um boneco Lego similar, com a mesma frase escrita, foi encontrado em uma praia holandesa em 2007, e outro na Inglaterra em 2008.

O departamento de imprensa de Sarasota deixou claro que "o senhor Ego Leonard se encontra em um local seguro até que seu proprietário apareça".

Aparentemente por trás das palavras "Ego Leonard" está um suposto artista da Holanda, mas não se sabe se este é um nome real.

Se não for procurado por ninguém em um período de 90 dias, o gigante boneco composto de peças Lego passará a ser propriedade de Hindman, a primeira pessoa que o viu e que já manifestou interesse de leiloá-lo no site eBay.

Ocupai São Paulo

 


Um amigo costuma dizer: “Não confie em ninguém com menos de 30 anos”. A inversão da famosa frase segundo ele é porque a maioria dos jovens de hoje (entenda-se os estudantes, artistas, jornalistas, profissionais liberais que sempre tiveram no cerne dos questionamentos sociais e culturais) se comporta muito mais com a mentalidade de uma moça virgem dos anos 1950 do que com os célebres libertários da década de 60 que trouxeram a ideia da “juventude no poder” e que não confiavam de forma alguma nos mais velhos.
Para além das generalizações e da guerra geracional, estive na noite de domingo, 23, no 15.0 São Paulo, também conhecido como Acampa Sampa ou os Indignados ou ainda Ocupe São Paulo que eu prefiro chamar de Ocupai São Paulo numa versão tupiniquim antropofágica do Occupy Wall Street, o acampamento na "downtown" nova-iorquina que pede mais cidadania, igualdade e menos privilégios aos bancos. E a grande maioria que lá estava era de jovens com menos de 30 anos.
O acampamento paulista acontece debaixo do viaduto do Chá. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a segurança – item em falta na cidade com trombadinhas e trombadões agindo com a maior naturalidade na Paulista e até em bairros considerados seguros como o Sumaré. Não tinha policiais em volta e a sensação de vulnerabilidade que temos ao andar à noite no centro velho de São Paulo desaparecia imediatamente. Senti segurança para fotografar com meu iPhone e não fui incomodado em nenhum momento.
Também percebi uma organização orgânica sofisticada, com biblioteca, ateliê de pintura, lixos recicláveis, espaços para conversas em roda.
Mas o que mais me tocou foi que os moradores de rua estavam integrados naquela ocupação, eles não foram expulsos daquela área que antes do Ocupai SP era deles.

Acabei assistindo dois shows de hardcore e ao ver aqueles jovens pongando, pensei na conexão entre eles e os tunisianos que nesse mesmo domingo iam pela primeira vez às urnas depois de décadas de ditadura. O que unia São Paulo e Tunísia não era a rede. A internet era o meio e a mensagem, mas a finalidade era a desgastada e pouco conhecida cidadania.
Poderia fazer o blasé, é bem fácil. Poderia com o dedo em riste achar que tudo isso já foi feito (e de certa forma já foi mesmo, estamos nos tempos do revival), mas estaria sendo cruel em não dar o direito às novas gerações de tentar o seu caminho, mesmo que repetindo dogmas e chavões. Mesmo com uma pauta ampla que vai desde a crítica ao aumento das passagens de ônibus e metrô aos direitos dos LGBTs, pode parecer ainda mais fácil para os blasés de sempre dizer que isso é puro baderna. Sim, toda essa atitude hippie-punk eu já conheci, mas os personagens são outros e o tempo histórico também.


Acredito que o filósofo Slavoj Žižek e sua visita ao Occupy Wall Street desbanque toda essa atitude blasé que tenta desprestigiar esse movimento - que precisa ser criticado e autocriticado, mas não desmoralizado: "Não se apaixonem por si mesmos, nem pelo momento agradável que estamos tendo aqui. Carnavais custam muito pouco – o verdadeiro teste de seu valor é o que permanece no dia seguinte, ou a maneira como nossa vida normal e cotidiana será modificada. Apaixone-se pelo trabalho duro e paciente – somos o início, não o fim. Nossa mensagem básica é: o tabu já foi rompido, não vivemos no melhor mundo possível, temos a permissão e a obrigação de pensar em alternativas. Há um longo caminho pela frente, e em pouco tempo teremos de enfrentar questões realmente difíceis – questões não sobre aquilo que não queremos, mas sobre aquilo que QUEREMOS. [...] Tenham cuidado não só com os inimigos, mas também com falsos amigos que fingem nos apoiar e já fazem de tudo para diluir nosso protesto. Da mesma maneira que compramos café sem cafeína, cerveja sem álcool e sorvete sem gordura, eles tentarão transformar isto aqui em um protesto moral inofensivo. Mas a razão de estarmos reunidos é o fato de já termos tido o bastante de um mundo onde reciclar latas de Coca-Cola, dar alguns dólares para a caridade ou comprar um cappuccino da Starbucks que tem 1% da renda revertida para problemas do Terceiro Mundo é o suficiente para nos fazer sentir bem. Depois de terceirizar o trabalho, depois de terceirizar a tortura, depois que as agências matrimoniais começaram a terceirizar até nossos encontros, é que percebemos que, há muito tempo, também permitimos que nossos engajamentos políticos sejam terceirizados – mas agora nós os queremos de volta. [...] nós nos 'sentimos livres' porque somos desprovidos da linguagem para articular nossa falta de liberdade”.
É exatamente por esses motivos que a da luta dos direitos civis dos homossexuais deve estar atrelada a uma agenda mais ampla, que busque não só a cidadania para os que tem relações sexuais diferentes das heterossexuais, mas a busca de uma liberdade real. Ocupai São Paulo!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Mais uma vitima..

Jovem comete suícidio após assumir homossexualidade no Youtube

Por Redação em 21/09/2011 às 14h27
Jovem comete suícidio após assumir homossexualidade no Youtube
Jamey Rodemeyer, de 14 anos, é a mais nova vítima do bullying cometido contra adolescentes nos Estados Unidos. O garoto, que assumiu sua homossexualidade em um vídeo postado no YouTube, foi encontrado morto do lado de fora de sua casa, após cometer suicídio.

Rodemeyer mantinha um blog na internet onde relatava as frequentes humilhações que sofria no ambiente escolar. “Ninguém na minha escola procura prevenir suicídios, enquanto vocês me xingam e me fazem chorar”. O jovem chegou ainda questionar o por quê ninguém dava importância ao seu sofrimento. “Eu sempre digo o quanto sofro bullying, mas ninguém escuta. O que eu tenho que fazer para que me escutem?”.

Fã de Lady Gaga, Rodemeyer também escreveu em seu blog um agradecimento à sua diva. Nesse mesmo texto, o garoto manifestou uma vontade de encontrar sua avó, morta recentemente.

Apesar do fim trágico, Jamey Rodemeyer chegou a deixar um vídeo no YouTube no qual acreditava que tudo poderia melhorar. “Meu conselho a vocês é o seguinte: Mantenha a cabeça erguida que você chega longe”, disse o jovem.

A mãe do Jamey, Tracy Rodemeyer, declarou em entrevista ao Huffington Post que sua perda possa servir com uma mensagem de tolerância, na qual seu filho não teve tempo de ouvir.

Passem nesse blog é dez

VIOLENCIA DOMESTICA NÃO É ARTE!!!

Pra começar, eu gosto muito de acompanhar editoriais de moda e ensaios fotográficos que são uma forma de manifestação artística. Mas tudo tem seu limite. Ontem estava vendo o ensaio do fotógrafo americano Tyler Shields e achei, no mínimo, irresponsável. As fotos, apesar dele negar, faz alusão à violência doméstica... mostra uma modelo "tipo barbie" com olho roxo, em outra foto... ela aparece com um modelo "tipo Ken" amarrada pela corda do ferro de passar numa pose "espanca que eu gosto".


Sinceramente, me dá nojo.

Primeiro porque isso não é arte, é glamourizar uma realidade infeliz. Apenas nos Estados Unidos, a cada nove segundos, uma mulher é estuprada ou agredida. Em todo o mundo, uma em cada três mulheres foi espancada, forçada ao sexo ou agredida ao menos uma vez na vida. O pior, o agressor, na maioria das vezes, é alguém da própria família.

e mais...

Violência doméstica é a principal causa de ferimento nas mulheres, mais que acidentes de carro, assaltos e estupros.

Mais de 10 milhões de crianças testemunham esse tipo de violência dentro de casa... (leia mais estatísticas aqui)

Não apenas pelo fato de eu ser mulher e mãe de meninos, mas eu repudio esse tipo de "manifestação artística". Para que glamourizar esse tipo de violência? Retratar a violência por meio de fotos artísticas tem um outro significado que criar uma foto inspirada na violência doméstica... Sou contra e ponto! Não é bonito, não é normal, não é saudável... Meu filho não pode ver uma foto dessa e achar que é natural ou arte. Não se bate em mulher, não se bate em marido, não se bate em filho... e é por ai que o papo deve rolar.

E...pra finalizar, acho que descobri um novo significado para a palavra exaustão. Estou no meu limite, tanto que apenas hoje me dei conta que amanhã é o primeiro dia de aula do Tomás. Como? Quem me conhece sabe o quanto sou organizada e não deixo nada, nadica... pra última hora. Sou daquelas que faz checklist para tudo, define menu da semana... Em poucas palavras, "eu já era"! Tô só o pó. Hoje foi uma correria louca, comprar coisas pra escola, lanche, preparar mochila e levar papelada para o médico assinar. Me sinto péssima, péssima mãe... como assim esquecer do primeiro dia da aula do filho? Quem me lembrou foi a professora, com aquela cara de "nossa você não sabia?" Finalmente, caiu a ficha que NÃO DÁ, simplesmente, NÃO DÁ pra ser supermãemulhermaravilha. Sou um ser humano qualquer, inclusive com limites... Pra quem ainda vive a ilusão da mulher maravilha, hei, acorda!!!!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O valentão Bolsonaro rasga moções de repúdio, é vaiado e se abriga sob as asas da PM-RJ

 

Escolta para Bolsonaro

O deputado Jair Bolsonaro foi hostilizado hoje por universitários, na UFF, em Niterói, RJ, e buscou refúgio em um carro da Polícia Militar. Apesar de seus críticos serem meros estudantes, Bolsonaro recorreu até à companhia de um segurança armado para deixar o local.

O político, famoso por criticar o movimento gay, estava em uma palestra na faculdade de direito. Dois vereadores de Niterói, Renatinho (PSOL) e Leonardo Giordano (PT), aproveitaram a oportunidade e foram até lá entregar ao deputado federal duas moções de repúdio aprovadas contra ele, pela Câmara de Vereadores da cidade.

Tudo por conta das declarações "homofóbicas e racistas", como classificam os autores das moções, dadas este ano no programa CQC, da Band.

Bolsonaro, sempre polêmico, não titubeou e rasgou as moções.

O clima fechou. O deputado saiu do campus sob vaias, protestos e até xingamentos, feitos por dezenas de alunos. Restou-lhe, pedir ajuda à PM.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Manifestação contra corrupção reúne centenas na Av. Paulista | Princesa News.Com

Marchas ocorrem em diversas cidades do Brasil em feriado que comemora a Independência do País. Em São Paulo, 900 pessoas protestam


Foto: AE
Uma manifestação contra a corrupção no País reuniu cerca de 900 pessoas na Avenida Paulista nesta quarta-feira, feriado de 7 de Setembro, que comemora a Independência do Brasil. Os manifestantes se vestiram de preto e pintaram os rostos para protestar.
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Com cartazes, faixas e bexigas brancas, as pessoas se reuniram em frente ao Masp às 10h e, por volta das 15h, ocupavam duas faixas da direita da Avenida Paulista, na altura da Rua Haddock Lobo, sentido Paraíso.
A manifestação é acompanhada pela Polícia Militar, que não registrou confussões. A avenida tem um quilômetro de lentidão, da Praça Oswaldo Cruz até a Rua Pamplona.
Outras marchas contra a corrupção ocorrem nesta quarta-feira em outras cidades do Brasil. Em Brasília, cerca de 30 mil manifestantes lavaram, simbolicamente, o Congresso Nacional. As marchas têm o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), além de parlamentares.
*Com informações da AE

Nosso governo faxina só assim...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Manifestações contra a corrupção mobilizam internautas no Facebook

Participe no dia sete de setembro da manifestação de luto simbólico pelo estado direito suprimido da nação brasileira, e pela decadência moral e ética na gestão pública. Use nesse dia uma peça de roupa preta, coloque na janela uma toalha preta, amarre uma fita de tecido preta na antena de seu veículo, e coloque a inscrição “TENHO VERGONHA DOS POLÍTICOS DO BRASIL” no vidro traseiro (arquivo anexo), e distribua aos seus amigos, parentes, em semáforos e postos de combustíveis. Dê sua contribuição ao renascimento da cidadania em nosso país. Haveremos de encontrar um ponto comum de iniciarmos essa jornada.
Um dos Movimentos programados está o LUTO NACIONAL CONTRA A CORRUPÇÃO E INGOVERNABILIDADE NO DIA 07/09/2011
Brasil Dignidade
“Um Estado sem valores é uma quadrilha”
(Santo Agostinho).
Na soleira da desmoralização dos Poderes Republicanos, regozijam-se os “mensaleiros” pela caducidade da acusação de formação de quadrilha. Os meliantes arrolados ou não, festejam juntamente com os canalhas ainda no Poder ou fora dele. É a festa do lulopetismo-fisiológico escarnecendo a ética. Na antessala dessa imoralidade, alguns hipócritas ousam abonar a não manifestação do ministro “tardinheiro” da mais alta Corte que deveria ter relatado o caso, evidentemente isto em tempo hábil a não favorecer quem quer que fosse pela prescrição de acusações.
Debocham da inteligência alheia, pois Justiça escarrou na moral e na ética da nação. Impunidade são as esporas que estimulam o mais assombroso achaque ao erário público da nossa história republicana; aliás, somente através da impunidade e da Justiça indulgente, é que se comente crime maior ao interesse público do que aquele de dilapidar o erário.
O fisiologismo assalta todos os cantos da gestão pública, num prodigo da sordidez e de um desregramento sem precedentes. Não há instituição que não seja achincalhada em qualquer nível, em qualquer autarquia ou órgão mequetrefe que seja. Acumulam-se denúncias de corrupção, prevaricação, nepotismo, negociatas, enfim toda ordem de crimes. Trata-se da prostituição da vida pública que foi institucionalizada por um ignóbil, porém sapiente na arte de delinquir com altíssima periculosidade. Lesador escrachado da cidadania como forma a subverter valores e fez perdurar no poder seus anseios de ganancia e sordidez moral. Qualquer cidadão brasileiro, instintivamente vê hoje em qualquer autoridade um ente corrupto e aproveitador do cargo que possui; porém a maioria prefere a asna mansidão ao protesto.
Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 29/08/2011

Manifesto de um Professor ...

Querido MR, venho por meio do seu site, embora saiba se tratar de um destinado ao humor, expor minha indignação referente à educação pública no Brasil.
Sou professor de ensino fundamental e médio em uma escola pública na cidade de Juiz de Fora, MG. Por meses venho tentando, sem sucesso, controlar uma daquelas turmas impossíveis, onde ninguém fica calado um minuto.
Já cansado de várias tentativas frustradas, decidi colocar três desses alunos pra fora de sala, pensando dessa forma fazer com que os outros alunos se calassem. Para minha surpresa, cerca de 10 minutos depois a diretora chegou com esses mesmos alunos dizendo que eu não posso colocar nenhum aluno para fora de sala e que eles deveriam entrar novamente. Que o aluno tem que ficar em sala de aula e o professor é quem deve se virar pra controlar a situação.
Ela disse ainda que eu teria que pedir para a direção da escola encaminhar um comunicado aos pais desses alunos, o que eu seim por conversas com outros professores, que não resolve em nada.
Concluindo, os alunos se sentiram vitoriosos, protegidos pela direção da escola, e ficaram dizendo que agora é que iriam "tocar o terror em sala".
O que eu não consigo entender é o motivo de uma pessoa acordar cedo todos os dias para ir a escola e simplesmente não querer estudar. Resultado disso tudo: simplesmente nunca mais entro em uma sala de aula novamente para trabalhar como professor.
Desisto. Entrego os pontos. Chega de ficar noites me preparando, lendo, estudando, para tentar oferecer uma aula de qualidade e atraente aos alunos.
Sei que muitos são interessados, mas me senti muito desmotivado e já estou até me matriculando em um cursinho preparatório de concursos. A imagem que fiquei foi a de uma diretora me oferecendo uma sala de aula lotada, um giz e dizendo "se vira".
Desculpe o email longo e o desabafo.

Rafael Santos - Juiz de Fora - MG

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Agressores e vítimas formam esquadrão anti-bullying em escola na periferia de São Paulo

É hora do intervalo na escola estadual Jornalista David Nasser, no Capão Redondo, em São Paulo. Ao perceber que um amigo estava sendo ofendido - de novo - por termos como "bicha" e "viadinho", Amanda Soares do Nascimento, 13, resolveu partir para a briga. O grupo agressor revidou e, para não apanhar, Amanda e o amigo sairam correndo. Depois, eles tiveram de ser "escoltados" por um professor para evitar qualquer tipo de vingança. A cena, que era comum há um ano, virou caso raro.

Veja imagens do esquadrão anti-bullying em ação

Atualmente, vítimas e agressores fazem parte do mesmo grupo e divulgam pela escola a importância da tolerância e do respeito pela diferença. Dois estudantes de cada classe são escolhidos para integrar esse tipo de esquadrão contra o bullying e outras violências na escola. A ideia é resultado da combinação de dois programas -- o JCC (Jovens Construindo a Cidadania), promovido pela PM (Polícia Militar) e outro, da secretaria estadual de Educação, que institui a figura do professor-mediador [de conflitos] -- por meio de dois profissionais: a professora-mediadora Fabiana Laurentino da Silva e o policial militar Fausto Alves Ramalho.

Pode crer

Os alunos desenvolvem discussões, produção de propagandas e apresentações culturais. Para pôr fim aos maus-tratos, o teatro e a música mostraram-se bastante eficientes. O funk, ritmo apreciado por muitos, ganhou uma letra específica para o tema, redigida pelos próprios alunos. Diz um trecho: “a amizade é muito boa, estamos na escola para aprender. O bullying é muito errado e nisso você pode crer”.
Além de acalmar os ânimos, o contato com a arte e o fato de encontrar meios de se expressar revelou alguns talentos. Gustavo Soares da Rocha, 15, por exemplo, é o centro das atenções com as músicas que toca para difundir ideias de tolerância. Antes do programa, o garoto era o terror da escola -- com histórico de depredação do prédio e brigas com os colegas. "[Fazia aquilo] para fazer graça e ganhar respeito dos outros", conta. "Mas tem outras maneiras de fazer isso", explica.
Até agosto deste ano, o grupo se reunia em horário de aula, mas passou a fazer parte do conjunto de atividades extracurriculares. Os professores e a direção avaliaram que os estudantes não podiam abrir mão desse tempo em classe, apredendo as matérias do currículo.

De agressor a exemplo

Combinando as iniciativas, Ramalho e Fabiana têm trabalhado para tornar os causadores dos maus-tratos em combatentes da violência. Eles aproveitam o potencial de liderança e mobilização dos antigos agressores, usando essas características para evitar o bullying.
Maria Luiza Goes, 13, já experimentou os dois lados. Pernambucana, a menina debochava dos colegas estudiosos, perseguindo-os e chamando-os de "nerds" quando morava no Nordeste. Quando chegou à capital paulista, ela passou à posição oposta: “Fui chamada de nerd várias vezes”, conta. Depois de ter entrado no grupo, ela, que já havia se arrependido do que fazia na antiga escola, tenta passar sua experiência aos outros para que a história não se repita.
A história de Laiane Lopes Neres, 12, é parecida: ela já foi vítima e agressora. Ao representar uma personagem que se enforca por causa das seguidas agressões, a aluna se emociona e chora ao lembrar dos sentimentos que vieram à tona. “Nunca imaginei como seria estar numa situação assim”, afirma.

Diálogo

O grupo sabe de cor o que é bullying: “agressões físicas ou verbais repetidas que podem levar à depressão e até ao suicídio”. A definição, burocrática, ganha outras cores com casos como o de Mateus da Conceição, 13, que fala pelos cotovelos e não tem problemas para se expressar em público. Quem o vê hoje em dia não imagina que já sofreu depressão, parou até de comer e cogitou o suicídio. “Era tão humilhado que perdi a vontade de tudo”, conta. Para descontar a tristeza que sentia, resolveu atazanar um colega. “Puxava o cabelo dele, batia até deixar a cara roxa. Hoje vejo que coisa horrível eu fiz”, conta.
Para esses alunos, o grupo anti-bullying representou o fim de uma longa e triste história. “Agora sei que nunca deveria ter partido para a agressão”, diz Amanda. A intenção é justamente essa: substituir a violência pelo diálogo na resolução dos conflitos entre as crianças e os jovens -- conflitos esses que sempre vão existir.
“Queremos também mostrar à vítima que ela tem com quem contar dentro da escola”, diz Fabiana que sempre tenta colocar agressores e vítimas frente a frente para ajudá-los a resolver os conflitos. Muitas dessas duplas acabam se tornando amigos, como é o caso de Juliana Neres, 15, e Gustavo Soares da Rocha, 15. O garoto costumava xingá-la "por causa dos cadarços coloridos que [ela] usava". Atualmente, eles não se desgrudam e têm o hábito de realizar longos duelos ao estilo Harry Potter.
A turma está pensando agora em promover uma passeata pelo bairro para promover a luta contra o bullying. Eles querem até chamar uma fanfarra para animar a caminhada. Também negociam uma participação no programa “Altas Horas”, da Rede Globo, para mostrar o trabalho desenvolvido. “Vamos levar a discussão a outras escolas e até a países estrangeiros, pois o bullying não é um problema só do Brasil”, diz um dos alunos, apoiado em seguida pelos outros. 

UOL EDUCAÇÃO

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rapper cristão faz música sobre garoto gay que se matou



Concealed Sorrow (Tristeza Escondida)
       rapper cristão Theory Hazit 

As coisas não eram as mesmas desde que minha mãe faleceu.
Eu só quero ir embora.
Eu só quero ir ...

Versículo 1:

Nicolas o nome. Batizado com o nome do meu pai
Mas eu fico ridicularizado e chamado de nomes como "veado" e "bicha"
Meus verdadeiros amigos me chamam de Nicky
Eu sou apenas um filho único nascido na Twin City
Vivendo com meu pai biológico não é bonito
Ele concorda com os valentões da escola em me perseguir
Tudo bem... um dia eu vou correr e me esconder
E nunca mais voltar ao lugar onde moro
Até então, eu tenho que acertar com um disfarce
Esconder quem eu realmente sou dos olhos do meu pai
Sexualmente confuso é do que eles me rotular, dizendo-me
Todos os tipos de doenças de "A a Z" são mortais
E jogar estes medleys mais e mais
Cantando as mesmas música batidas tentando continuar sóbrio
Profundo nas sombras que procuro algum tipo de divindade
E fugir para um lugar onde exista um eu mais livre.

Refrão:

Eu apenas fecho meus olhos e oro a Deus
Que para levar o medo porque a vida é tão difícil
E eu estou cansado de ser dito o que eu não preciso ouvir
Mas a questão é: quem você realmente quer que eu seja?
Então eu continuo fingindo, eu continuo a chorar
Eu continuo de corte, eu continuo morrendo
Eu continuo fingindo, eu continuo a chorar
Mas eu ouço uma voz dizendo: mantenha

Verso 2:

Agora de volta ao bullies.
Eles sonham que um dia poderão ser gangsters.
Esta carga é como uma âncora
Me torrando na hora do almoço, tempo de diversão para eles
Fazendo piadas de gay até o nascer do sol
"Engraçado não é ... você se sente melhor?"
Eu respondo com um sorriso, e coloco o meu sweater
Eu ando por aí e um mete o pé na minha frente para eu tropeçar
Ele me pega e eu caio com tanta força que faz sangrar meu lábio
Agarraram-me os tornozelos e me arrastam para o banheiro
Esvaziam minha mochila gritando "fuc.. you"
"Bem vindo ao seu funeral" e me batem com pedras
Retiradas de um mictório quebrado
Eles me deixaram nu, eles estavam estúpidos e orgulhosos
Me obrigam a ficar em um canto e começam a mijar em mim
Depois cuspiram em mim e saíram, eu sei que Jesus chorou
Fiquei no canto gemendo, tudo que eu vejo é a morte

Coro

Versículo 3:

Voltei para casa naquela noite com a minha cabeça baixa
E apenas hoje, a depressão é 8 a 0
Meu pai perguntou: “como foi seu dia? "
O mesmoOh, o mesmoOh, mas eu estou bem. E para ele é apenas "Siga em frente!”
Fui ao banheiro e liguei o chuveiro
Tranquei a porta e silenciosamente chorei por horas
Deitado no chão, olhando para o teto
Tentando entender aquele sentimentos assustadores
Meu pai sai de casa, batendo a porta
Senti tremer o deitado no chão do banheiro
Me levanto e passo pelo corredor, andando
Eu paro e olho para as escadas do porão
Agarro meu cinto, então eu desço as escadas
Amarro o cinto ao trilho, e desdobro a cadeira
Sem medo algum, amarro o cinto ao redor do meu pescoço
Eu mudei de idéia, tento descer, mas eu escorreguei...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Beijaço e 'Via Crúcis Alternativa' aguardam papa na Espanha

Como ocorreu em outras visitas do papa ao exterior, o papa Bento 16 enfrentará o protesto de grupos contrários à sua visita à Espanha, que começa em Madri na quinta-feira.
Mais de cem instituições laicas e católicas críticas em relação o Vaticano, como os grupos Europa Laica e Ateísta, Associação de Livres-pensadores de Madri e Redes Cristãs, lideram a campanha que reclama dos custos do evento.
A campanha "Não com meus impostos" está convocando a população a se manifestar nas ruas durante os quatro dias da Jornada Mundial da Juventude, e promete levar cartazes para os trajetos por onde circulará o papamóvel.
Cartazes protestam contra visita do papa e o uso do dinheiro dos impostos para arcar com a viagem
Cartazes protestam contra visita do papa e o uso do dinheiro dos impostos para arcar com a viagem


O primeiro evento --que está sendo divulgado pela imprensa e redes sociais-- acontece nesta quarta-feira, véspera da chegada do Pontífice. Será a passeata laica pelo centro da cidade, apoiada, segundo os organizadores, por cinco mil espanhóis, muitos deles teólogos, homossexuais, laicos, militantes e dirigentes de partidos políticos de esquerda e católicos de base (que seguem uma linha crítica em relação ao Vaticano e pedem diálogo sobre questões como o aborto, celibato e a participação de mulheres no clero).
Os manifestantes definiram como "escandaloso" que os custos da visita superem os 50 milhões de euros (cerca de R$ 115 milhões) e que o governo contribua com a metade destes gastos, além de conceder isenções fiscais a empresas que financiem os outros 50%.
LISTA HUMANITÁRIA
O grupo elaborou uma lista alternativa de situações onde acham que o dinheiro poderia ser melhor empregado, na forma de ajuda humanitária.
Nas propostas divulgadas para a população no chamado "Manifesto Democrático Não com meus impostos - para o papa nenhum centavo", eles citam a fome na Somália e as mais de um milhão de famílias espanholas sem fonte de renda.
"Porque todos os cidadãos temos que financiar uma viagem de caráter privado por um evento que só atende a parte da cidadania?", questiona o manifesto.
O governo espanhol, que não tem publicamente uma boa relação com o Vaticano, desde que aprovou as leis do aborto e casamento gay, teve de se defender das acusações.
O secretário-geral do Partido Socialista e Ministro de Administrações Públicas, José Blanco, disse que "queixar-se num debate gastos-lucros não é justo".
"Inclusive porque, fazendo as contas, estaríamos falando de um saldo líquido positivo, somando as arrecadações de impostos e taxas aeroportuárias", completou.
"O governo pede respeito para as ideias de quem vê o papa como uma referência, tanto quanto para os que criticam seus postulados e querem se manifestar".
Os homossexuais prometem ser outro ponto polêmico na visita de Bento 16.
Grupos que defendem direitos dos homossexuais estão convocando participantes para cerimônia de beijos gays no trajeto do papamóvel.
Além disso, os chamados Indignados, milhares de jóvens que acamparam nas praças espanholas repetindo os atos da primavera árabe, farão, na sexta-feira, a "Via Crucis alternativa": um protesto onde pretendem criticar os casos de violência sexual contra menores cometidos por sacerdotes.
EM ALERTA
Diante deste clima de confronto, a polícia está em estado de alerta por todos os eventos.
Nesta terça-feira, um mexicano ultracatólico foi preso em Madri, acusado de preparar um atentado contra os manifestantes que criticam a visita do Papa.
José Alvano Pérez Bautista, 24 anos, supostamente elaborou um coquetel químico para lançar sobre o público durante os protestos.
"Existia um risco evidente: era uma pessoa preparada e potencialmente perigosa. Precisamos averiguar se as ameaças eram reais", disse um porta-voz da polícia, que acrescentou que "depois do caso da Noruega, as precauções são altas".

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Trabalha pra ver...

KIT DO BRASILEIRO
*Vai transar?*
O governo dá camisinha.



*Já transou?*
O governo dá a pílula do dia seguinte.


 

*Teve filho?*
O governo dá o Bolsa Família..

*Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.




*Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.


*Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.


 
*RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO?*
a partir de 1º/1/2011 O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO?

*esse é novo* 
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso. 

 
Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.


Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS

( http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22
)

*Mas experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece!*







"Trabalhe duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família,  sem trabalhar, dependem de você"

Se vc é brasileiro passe adiante.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Leis biblicas esdruxulas..

Considero a Bíblia um dos livros mais belos, inclusive por relatar com contundência todas as paixões humanas. Para quem não sabe, estudei dez anos em seminários católicos. Por isso, sei bem que as leis divinas se interpretam de acordo com as conveniências.

Religiosos homofóbicos... citam um versículo da Bíblia, em Levítico 18.22, que condena à abominação "homem que dorme com outro como se fosse mulher". Ora, quem considera essa condenação como verdade revelada e indiscutível precisaria levar ao pé da letra todo o restante da Bíblia, pois a palavra de Deus não se discute.

Outro dia, apareceu na internet uma lista de leis bíblicas esdrúxulas, apresentadas de maneira deliciosamente irônica. Vou me reportar em parte a esse material, pois há muito eu vinha procurando uma listagem assim. Portanto, da próxima vez que um fanático religioso brandir a Bíblia no teu nariz, te condenando ao inferno por ser homossexual, passe-lhe um questionário de suas dúvidas bíblicas.

Pergunte-lhe: "Irmão, no livro do Êxodo 21.7 são dadas orientações sobre a maneira de tratar os escravos e de vender a própria filha como escrava. Será que o senhor, prezado irmão, poderia indicar um preço justo pela minha filha, adequado ao mercado atual? Em Levítico 25.44 explica-se que os escravos devem ser comprados nas nações vizinhas, mas um amigo me disse que se pode comprar um escravo paraguaio e não um argentino. Será verdade, prezado irmão? Por que não posso ter um escravo argentino, se o Livro Santo manda escravizar "nações ao vosso derredor”?

Outra dúvida: o mesmo Levítico 15.19-24 diz que a menstruação feminina é uma imundície. Tudo o que entrar em contato com a mulher menstruada torna-se automaticamente imundo, inclusive seu marido. Prezado irmão, como explicar à minha mulher, sem deixá-la furiosa, que não vou poder lhe fazer sequer um carinho durante sua menstruação, porque ela está imunda?

Mais uma: no livro do Êxodo 35.2, diz-se que o sábado é para descansar e quem trabalhar nesse dia deve ser morto. Eu tenho um vizinho que insiste em trabalhar aos sábados. Prezado irmão, sou obrigado a matá-lo eu mesmo, ou posso contratar alguém para o serviço?

Outra dúvida: em Levítico 21,20 afirma-se que ninguém pode se aproximar do altar de Deus se tiver alguma doença ou defeito, nos olhos e até mesmo nos testículos. Bom, uso óculos, irmão. Será que se eu tirasse os óculos poderia se dar um jeitinho? Mais outra: no livro Levítico 19.27, Deus proíbe cortar os cabelos em estilo arredondado, aparar a barba e fazer tatuagens. Eu tenho vários amigos que desobedecem essas leis. Será que devem ser punidos com a morte, prezado irmão? Pior ainda: meu pai costuma xingar e blasfemar. É realmente necessário que eu chame toda a cidade para apedrejá-lo, conforme se ordena em Levítico 24.10-16?

E o que vou fazer com meu melhor amigo que se separou da primeira mulher e vive com outra, também separada? Ambos são adúlteros, portanto devem ser mortos, conforme Levítico 20.10.

Nesse ponto, o fanático religioso talvez esteja boquiaberto, pois não tinha lido senão algumas partes da Bíblia que lhe convinham. Acione então aquele Almodóvar secreto que mora em você e insista, quase em lágrimas: "Se a palavra de Deus é imutável, será que mato meu pai, meu melhor amigo e meus vizinhos, ou desobeço a lei de Deus?"

Como resposta, talvez o fanático acabe na sua cama, desanimado com esse papo de abominação. Aproveite, então, e leia com ele um livrinho muito instrutivo: O QUE A BÍBLIA REALMENTE DIZ SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE, de Daniel Helminiak (Edições GLS). E sejam felizes para sempre.

'UNE não será acoplada ao governo', diz novo presidente

     Erradicar a miséria no Brasil, dar 10% do PIB brasileiro à educação...
       Não, não, espera. O novo presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Daniel Iliescu, 26, sabe falar bonito e tem apego por temas grandiosos, como a demanda para dobrar os investimentos do governo em educação. Mas quer, também, remover a ideia de que a entidade só abraça temas que, de tão distantes, soam marcianos para a maioria dos jovens.
       A única invasão alienígena à vista, por ora, é a do carioca flamenguista em terras paulistanas: desde agosto, ele e parte da recém-empossada diretoria da UNE moram numa república em São Paulo, com ajuda de custo de R$ 2.000 "para aluguel, transporte, alimentação, telefone, farmácia e vestuário".
Estudante de ciências sociais na UFRJ, Daniel trancou este semestre para se dedicar à nova função. Eleito em julho, ele pilotará a UNE pelos próximos dois anos, com chance de reeleição. E quer mais é ver o circo pegar fogo. "Nossa caixinha de fósforo está querendo um maçarico!"
É a reação incendiária de Daniel quando a Folha questiona a fama de que a UNE e o governo são assim, ó unha e carne.

      Por ano, a entidade recebe R$ 2,5 milhões do governo federal, mais os R$ 2,7 milhões faturados com a emissão das carteirinhas para meia entrada. A presidente Dilma Rousseff teve apoio do órgão estudantil nas últimas eleições. Em 2010, a conta corrente engordou R$ 30 milhões --indenização paga pelo governo para a UNE construir uma nova sede, com projeto de Oscar Niemeyer, no lugar de um prédio destruído por militares durante a ditadura.
      O próprio Daniel é filiado, "com muito orgulho", ao PC do B (Partido Comunista do Brasil), partido que integra a aliança dilmista.
      A UNE, ainda assim, "será independente", promete ele. "Estou cansado de retratos caricatos, quadrados, conservadores sobre o que é o movimento estudantil. De que é uma organização só para partidos políticos, ou acoplada ao governo."
      Ele diz que o leque da entidade abana para vários lados: da esquerda à direita, do comunista PC do B ao conservador DEM, passando por minorias, como o movimento LGBT, e pela galera apolítica.
O último congresso da UNE, em julho, é prova dessa diversidade, segundo o universitário. "Foram 10 mil estudantes em Goiânia, de 800 municípios diferentes. Alguns pegam 22 horas de barco até Belém para, depois, encarar 50 horas de ônibus até Brasília!"
        A ideia, segundo Daniel, é estar com todos --e em todas. "A UNE, por pretender ser uma entidade do tamanho do Brasil, por ter se metido em tantas lutas, deve ter opinião para tudo. Desde relações internacionais até a marcha das margaridas [sim elas existe e reúne mulheres sindicalistas]."

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cientistas produzem espermatozoide em laboratório com células-tronco

Pesquisadores anunciaram a descoberta de uma maneira de produzir espermatozoides por meio de células-tronco embrionárias em laboratório. A pesquisa publicada nesta quinta-feira (4) na revista científica Cell abre novas possibilidades às pesquisas sobre infertilidade humana.
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Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Quioto conseguiu transformar células-tronco embrionárias de camundongos em células precursoras de espermatozoides, chamadas de "células germinativas primordiais". Depois, elas foram transformadas em espermatozoides saudáveis.
As células foram transplantadas e produziram espermatozoides em camundongos infertéis, que foram então capazes de fecundar um óvulo. Em seguida, a fecundação gerou filhotes que se tornaram adultos saudáveis.
“Investigações contínuas que apontem para uma constituição in vitro dessas células, incluindo a indução da fêmea e seus descendentes, serão cruciais para entender melhor as células embrionárias em geral, assim como para o avanço da medicina e tecnologia reprodutivas”, dizem os pesquisadores em nota
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http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/08/cientistas-produzem-espermatozoide-em-laboratorio-com-celulas-tronco.html
 
 
pra que precisamos de homens mesmo??? kkkkk

Vale a pena ler ...

Algumas observações sobre o Dia do Orgulho Heterossexual

Nesta terça-feira, 02, foi noticiada a aprovação, na Câmara dos Vereadores de São Paulo, do Dia do Orgulho Heterossexual. Quando li essa reportagem logo pensei: gente, os héteros estão na pior?
Sim, porque uma amiga minha muito esperta sempre que a gente de maneira simpática a cumprimentava pelo Dia da Mulher, ela dizia na lata: “Tá me dando parabéns por quê? Só gente ferrada tem dia, Dia do Orgulho Gay, Dia da Consciência Negra, Dia do Índio, veja se existe Dia do Branco, Dia do Hétero... Todo dia é dia deles.”
Pois bem amiga, agora aqueles que amam as pessoas de sexo diferente também vão ter na desvairadérrima Pauliceia um dia para chamar de seu e não mais todos os dias da semana, do mês e do ano.
Isso muito me preocupa e pensei até em escrever para o nobre vereador evangélico Carlos Apolinario (DEM), autor do importantíssimo projeto, para ele me esclarecer o que está acontecendo. Porque se os héteros estão sendo assassinados por sua conduta sexual, se estão sofrendo humilhação nas escolas ou no trabalho pela orientação sexual, ou pior, se o beijo hétero está sendo vetado, temos sim, que sair em causa dessa população. Não podemos deixar marginalizar os héteros, como não podemos deixar que nenhuma minoria seja considerada cidadã de segunda categoria. Afinal, a discussão não é por supremacia e sim por igualdade.
E temos que defender os héteros sim, ainda mais que alguns, diferente do sr. Apolinario, apoiam a causa gay e a luta contra o preconceito aos homossexuais.
Mas sinceramente “santo” político, acho que os héteros estão bem quanto a sua sexualidade, o que anda mal na cidade de São Paulo é a educação, a saúde e a limpeza do município que era onde o senhor deveria erguer suas preces, seus dízimos, seu poder político e tentar realmente fazer a diferença e não reforçá-la no pior sentido da palavra.
PS: Se o dia vingar - falta a aprovação do prefeito Gilberto Kassab -, espero que a festa seja bem alegre, inteligente e bacana – como são os meus amigos héteros que estão bem longe da homofobia dissimulada por baixo desse data - e prometo participar pois estou do lado da inclusão não da divisão.

Vamos lutar certo.

 

Vamos nos informar
http://www.plc122.com.br/

Vamos ler antes de falar bobeiras...


                                  Cruzada contra a Lei da Homofobia


Evangélicos querem excluir “orientação sexual” do projeto que torna crime preconceito contra homossexuais. Para senador, proposta legalizará pedofilia




Acostumados a conquistar fiéis com a oratória, pastores evangélicos querem agora alterar algumas palavras para impedir que a discriminação contra homossexuais seja tratada como crime, passível de até cinco anos de prisão, conforme prevê projeto de lei que deve ser votado na próxima quarta-feira (31) pela Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Depois de fracassarem na Câmara, onde não conseguiram evitar a aprovação da proposta em novembro do ano passado, os religiosos mudaram de estratégia. Em vez de proporem aos senadores o simples arquivamento do projeto, defendem uma versão mais amena para evitar, segundo eles, que a nova lei atente contra a liberdade religiosa.
O texto que está nas mãos dos senadores amplia as leis que já proíbem a discriminação – mas que hoje se restringem a raça, cor, etnia, religião e procedência nacional – para também tipificar como crime o preconceito por “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero” (veja a íntegra do projeto).
Sem acordo
Encampada pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), a proposta dos religiosos pretende incluir na nova lei apenas a discriminação por “sexo”. “Nesses termos, não há acordo”, avisa a relatora do projeto, senadora Fátima Cleide (PT-RO). “Isso mata o projeto”, justifica.
Em uma última tentativa de acordo, Fátima vai receber hoje (29) um grupo de pastores evangélicos capitaneados por Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho do fundador da entidade, Edir Macedo. Eles querem convencer a relatora a rever o seu parecer, favorável ao projeto apresentado na Câmara em 2001 pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP). O texto só não foi votado semana passada por causa da intervenção do senador, que pediu mais tempo para analisar o relatório de Fátima.
Para Crivella, o projeto relatado pela petista é inconstitucional e vai contra as liberdades individuais. “Concordo que é preciso garantir os direitos humanos dos homossexuais e acabar com o preconceito e a discriminação. O problema é como fazer isso sem que se fira o direito de liberdade de culto, expressão, fé e opinião”, afirma ao Congresso em Foco.
Na opinião do senador, o Projeto de Lei 122/06 é rigoroso demais e prejudica a pregação religiosa. “Não pode haver crítica. Não se pode falar nada, porque o projeto considera isso incitação ao ódio. A lei não pode ser radical”, critica. “Querem proibir o pastor de pregar. Não podem achar que é agressivo o que a bíblia diz. A bíblia diz que é pecado. A bíblia diz que adultério é pecado, mas nem por isso as pessoas saem às ruas apedrejando adúlteros”, acrescenta.
Alterações
Além de excluir o termo “orientação sexual” da lei contra a homofobia, em seu voto em separado, Crivella também elimina pontos considerados inaceitáveis pelos pastores evangélicos. O mais sensível deles, na visão dos religiosos, é o que prevê até três anos de prisão para quem “impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência (de homossexuais) em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público”. É o caso, por exemplo, dos templos religiosos (leia mais sobre o projeto).
Outro dispositivo excluído pelo bispo da Universal é o que torna crime “impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público” de homossexuais nos quais isso seja permitido aos heterossexuais. “Daqui a pouco vão fazer sexo debaixo das nossas janelas e não poderemos dizer nada, porque será discriminação, será crime”, protestou recentemente o senador Magno Malta (PR-ES), também pastor evangélico e o mais feroz opositor ao projeto no Senado.
Crivella também exclui, em sua proposta, o dispositivo que prevê até cinco anos de reclusão para quem recusar, impedir ou prejudicar a entrada e a ascensão de homossexuais, em função da orientação sexual, em “qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional”.
“Os homossexuais também têm de aprender a lidar com a diferença de pensamento e opinião. O Estado não pode se meter na religião. Caso esse projeto vire lei, o pastor homossexual não vai poder ser demitido. Os professores dos institutos bíblicos e das escolas dominicais também não, porque têm vínculo empregatício”, reclama o senador fluminense.
Inaceitável
Para o coordenador-executivo da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Igo Martini, a proposta defendida pelos religiosos é inaceitável e mantém o caminho aberto para a homofobia. “A gente quer saber de qual sexo ele (Crivella) está falando”, afirma, em referência à exclusão do termo “orientação sexual” do projeto de lei.
Na avaliação de Martini, a mudança proposta pelos evangélicos descaracteriza por completo o projeto original. “Assim não vai ter mais lei de combate à homofobia. Esse projeto não nos dirá mais respeito”, considera.
“Se a homossexualidade é um pecado, na visão deles, não vamos interferir nisso. Não aceitamos é a violência. Se um bom pastor tem de ser expulso da igreja só porque se descobriu que ele é gay, é claro que isso é preconceito”, critica.
O coordenador-executivo da ABGLT também denuncia a existência de uma espécie de campanha de contra-informação, promovida por grupos religiosos, para dificultar a aprovação do projeto de lei. “Estão criando fatos para convencer a todos de que queremos criar uma lei da mordaça. Não é verdade”, reclama.
Bestialidade e aberração
O exemplo mais claro disso, na opinião de Igo Martini, foi o pronunciamento feito há duas semanas por Magno Malta, no qual o senador afirmou que a criminalização da homofobia é o primeiro passo para tornar legais anomalias como a pedofilia e a necrofilia (atração sexual por cadáveres).
"Qualquer indivíduo agora pode levar uma jumenta pra dentro de Casa, porque o Ibama só pune se for animais exóticos ou silvestres. A bestialidade de levar uma jumenta é uma opção sexual, ninguém pode dizer nada. Necrofilia, opção sexual”, disse o senador, em aparte a um colega (veja o vídeo com as declarações de Magno).
Magno disse mais: “Minha preocupação agora é que hoje a pedofilia é tida como doença mental. No mundo espiritual, pra mim, isso é demônio. Mas se nós aprovarmos esse texto dizendo que não podemos discriminar a opção sexual, pra mim, legaliza a pedofilia. O pedófilo, sob orientação do advogado, vai dizer pro juiz que é sua opção sexual. Ele vai dizer ‘minha opção sexual, menina de sete ou nove anos’. Não poderão ser tratados como loucos ou criminosos”.
Para Magno Malta, o PLC 122/06 é uma “aberração” e institui uma inusitada ditadura no país. “Proponho aos senadores que ele morra no ninho. Não sei nem por que passou na Câmara. Da maneira como está posto, estamos instituindo uma ditadura homossexual no Brasil”, declarou.
“Você não pode discriminar o gesto afetivo. Eles podem se beijar no banco da igreja. E o padre não pode dizer: não beijem aqui, isso aqui é uma igreja. Está discriminando”, emendou. Procurado pela reportagem na última sexta-feira, o senador não foi encontrado porque estava em missão oficial pela Amazônia.
Constitucionalidade
Considerado o mais radical opositor no Senado pelos integrantes do movimento gay, Magno Malta quer que o projeto de lei contra a homofobia seja analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser examinado pela Comissão de Direitos Humanos, onde deve ser votado nesta quarta-feira (31).
A um grupo de evangélicos, o senador informou na semana passada que tem o aval do presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), para relatar a proposta na comissão. A informação, no entanto, não foi confirmada pela secretaria do colegiado. Crivella adiantou ao Congresso em Foco que também é candidato à relatoria do projeto na CCJ.
Para o senador Geraldo Mesquita Jr. (PSB-AC), titular da Comissão de Direitos Humanos e defensor do projeto, a discussão sobre o assunto ultrapassou o limite da racionalidade. “Essa bancada (religiosa) está equivocada. Não há qualquer cerceamento no projeto. Há um pouco de exagero e até um fanatismo das pessoas ligadas às religiões”, considera o senador, um dos coordenadores da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), composta por 222 congressistas.
O que diz a lei contra a homofobia
Projeto altera CLT e prevê até cinco anos de prisão para quem discriminar indivíduo por causa de sua orientação sexual



Prestes a se tornar a primeira lei federal do país a tratar dos direitos dos homossexuais, o PLC 122/06 (veja a íntegra) torna crime a discriminação de pessoas por “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.
A proposta, apresentada em 2001 pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP), altera o Código Penal e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), tipifica como conduta criminosa a dispensado trabalhador em função de sua orientação sexual e prevê até cinco anos de prisão para quem discriminar qualquer cidadão por sua orientação sexual.
“É um projeto necessário, que vem em boa hora colocar um freio nos mais de 100 homicídios que ocorrem no país a cada ano envolvendo homossexuais”, defende o senador Geraldo Mesquita Jr (PMDB-AC), vice-coordenador da Frente Parlamentar Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), composta por 222 congressistas.
De acordo com estatísticas levantadas por entidades ligadas ao movimento gay, a cada dois dias um homossexual é morto no país, vítima do ódio e da intolerância despertadas por sua orientação sexual.
Entre outras coisas, o projeto de lei pune, com até cinco anos de prisão, quem proibir a livre expressão e manifestação da afetividade de homossexuais, bissexuais ou transgêneros nos locais em que esses atos forem permitidos aos heterossexuais.
 
Freio à discriminação
 
Na prática, caso o projeto seja transformado em lei, o empregador não poderá demitir uma pessoa por ela ser homossexual. Estabelecimentos como igrejas, hotéis, motéis e restaurantes, por exemplo, não poderão se recusar a receber alguém pelo mesmo motivo. Também fica vedado qualquer tipo de discriminação no aluguel e venda de imóveis ou mesmo na seleção ou na promoção de pessoal nas empresas e no sistema de ensino.
A proposta prevê a perda do cargo ou da função pública para o servidor público que discriminar qualquer pessoa por sua orientação sexual e a suspensão, por até três meses, do estabelecimento que praticar esse tipo de discriminação.
Além disso, o projeto de lei estabelece multa e veda acesso a crédito público e qualquer tipo de benefício fiscal a empresas condenadas por homofobia. O dinheiro arrecadado com as multas seria destinado a campanhas educativas de combate à discriminação.